DANÇA LENTA*
Já alguma vez viste miúdos
Num carrossel?
Ou escutaste a chuva
A bater no chão?
Alguma vez seguiste o voo errático de uma borboleta?
Ou contemplaste o Sol a esbater-se na noite?
É melhor abrandares.
Não dances tão rápido.
O tempo é curto.
A música não vai durar.
Passas pelos dias
A correr?
Quando perguntas: como estás?
Ouves a resposta?
Quando o dia termina,
Ficas deitado na tua cama
Com as próximas cem tarefas
A girar-te na cabeça?
É melhor abrandares.
Não dances tão rápido.
O tempo é curto.
A música não vai durar.
Alguma vez disseste ao teu filho
Fazemos isso amanhã?
E na tua pressa,
Não reparaste na tristeza dele?
Alguma vez perdeste o contacto,
Deixaste uma boa amizade morrer
Porque não tinhas tempo
Para telefonar e dizer «olá»?
É melhor abrandares.
Não dances tão rápido.
O tempo é curto.
A música não vai durar.
Quando corres tão depressa para chegar a algum lado
Perdes metade do divertimento de lá chegar.
Quando te preocupas e aceleras pelo dia fora,
É como atirar fora um presente por abrir.
A vida não é uma corrida.
Vai mais devagar.
Ouve a música
Antes de a canção acabar.
*[texto escrito há 2 anos por uma menina com uma doença terminal num hospital de Nova Iorque - in The 4-Hour Workweek (T. Ferris)]
quarta-feira, abril 21, 2010
terça-feira, abril 20, 2010
Existência contrafeita

Há dias foi-me dada a conhecer esta deixa:
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Revejo-me nestas palavras. Não por ter consumado alguma recente ruptura mas porque considero-as pertinentes ou mesmo, porque não dizê-lo, salvadoras!
Estou certo que muita gente vive à margem de si próprio, amarrada a uma existência contrafeita e indesejada.
Haja coragem para mudar o rumo e sorte para encontrar o caminho!
sexta-feira, abril 16, 2010
Web 2.0: a face oculta...
Os ciber-criminosos sabem quais os melhores métodos para infectar o maior número de PCs possível. A crescente popularidade das redes sociais, designadamente o Facebook (350 milhões de utilizadores) e o Twitter (15 milhões de utilizadores só nos EUA), tem sido um aliado instrumentado perfeito para intenções menos nobres.
Os utilizadores destas redes tendem a comunicar com os seus amigos e familiares por esse meio em detrimento do email e esse facto não tem passado despercebido aos olhos dos ciber-criminosos.
As contas mais apetecíveis são obviamente as mais populares. Que o digam Barack Obama e Britney Spears que foram obrigados a suspenderem as suas contas devido a inflitração de hackers com o objectivo de disseminar informações falsas.
No entanto, a forma mais usual para infectar utilizadores é através da visita aos perfis, ou seja, um utilizador era infectado ao visitar um perfil já infectado, contribuindo assim para uma rápida propagação de worms.
A técnica do phishing também é muito utilizada com o objectivo de usurpar dados das contas. Recentemente foram detectados vários falsos sites do Facebook.
O Youtube também não escapa aos ataques de ciber-crimonosos. Os comentários aos vídeos têm servido de inspiração. A técnica aqui utilizada consistia em criar várias contas no Youtube e gerar comentários automaticamente com determinados links que remetiam para páginas maliciosas desenvolvidas com o propósito de infectar os seus visitantes.
A Panda Security (será sempre a Panda? E os outros?) tem feito esforços para combater e desmascarar vários esquemas mas o problema está longe de estar controlado.
Cuidado com o que instalam nos vossos PC, tenham sempre uma solução de protecção (pro)activa e desconfiem do 'estranho' ;)
Os utilizadores destas redes tendem a comunicar com os seus amigos e familiares por esse meio em detrimento do email e esse facto não tem passado despercebido aos olhos dos ciber-criminosos.
As contas mais apetecíveis são obviamente as mais populares. Que o digam Barack Obama e Britney Spears que foram obrigados a suspenderem as suas contas devido a inflitração de hackers com o objectivo de disseminar informações falsas.
No entanto, a forma mais usual para infectar utilizadores é através da visita aos perfis, ou seja, um utilizador era infectado ao visitar um perfil já infectado, contribuindo assim para uma rápida propagação de worms.
A técnica do phishing também é muito utilizada com o objectivo de usurpar dados das contas. Recentemente foram detectados vários falsos sites do Facebook.
O Youtube também não escapa aos ataques de ciber-crimonosos. Os comentários aos vídeos têm servido de inspiração. A técnica aqui utilizada consistia em criar várias contas no Youtube e gerar comentários automaticamente com determinados links que remetiam para páginas maliciosas desenvolvidas com o propósito de infectar os seus visitantes.
A Panda Security (será sempre a Panda? E os outros?) tem feito esforços para combater e desmascarar vários esquemas mas o problema está longe de estar controlado.
Cuidado com o que instalam nos vossos PC, tenham sempre uma solução de protecção (pro)activa e desconfiem do 'estranho' ;)
terça-feira, abril 13, 2010
Nostalgia...
Este vídeo (e esta música - original dos Alphaville) me donnent des frissons. Lembro-me da roupa, dos cortes de cabelo (lol). Muitas vezes não gostávamos mas rapidamente esquecíamos. Tínhamos coisas mais 'interessantes' a fazer.
Lembram-se manos da famosa pente, ao pé de casa, que tantas vezes descíamos de skate a alta velocidade :D Não sei como fazíamos para caber dois em cima dele, sentados!
Que saudades desse tempo, dessa idade mágica!
Não sei se quero ser sempre jovem (saber envelhecer é uma virtude) mas espero que estas lembranças o sejam para sempre :´)
Dedico esta mensagem aos meus dois irmãos, especialmente ao João que hoje faz anos. Parabéns mano! ;)
sexta-feira, abril 09, 2010
Dancing in the dark - Bruce Springsteen by At Freddy's House
Love this song!...Keep listen to it over and over again...
sexta-feira, abril 02, 2010
Quem quer ser ciber-criminoso?
Este era o título de um artigo publicado no último número do 'Bits & Bytes' (nº 201 - 2ª Série).
Ora é sabido que 'andar' na Internet é como andar na selva, ou seja, tanto podemos acabar a nossa viagem tendo desfrutado da sua beleza e riqueza de recursos, como podemos sair de lá picados por uma espécie qualquer de aracnídeo ou insecto.
Como as grandes empresas e instituições financeiras estão, normalmente, muito bem protegidas, os ataques acabam por ser direccionados para o utilizador comum da rede mundial. O artigo refere que um dos ataques mais comuns é perpetrado por «Trojans bancários, que representam cerca de 30% de todos os novos Trojans criados, e que são desenvolvidos para roubar dados bancários dos utilizadores».
Circulam na Internet vários sites/fóruns que se dedicam à venda de 'ferramentas' para criar Trojans e/ou Worms para esse efeito sendo que, por cerca de 1200 euros, qualquer cidadão comum pode tornar-se num ciber-criminoso! Há de tudo:
Alguns poderão pensar: mas esses Trojans são normalmente detectados pelos antivírus. Antes de mais convém lembrar que não há NENHUM antivírus 100% fiável. Mas tudo é pensado ao pormenor e, para que os Trojans não sejam detectados pelos antivírus, o ciber-criminoso pode recorrer ao aluguer de serviços que terão a finalidade de ocultar os ficheiros executáveis por um valor de 1 a 5 dólares (por .exe) ou se preferir poderá, por apenas 20 dólares, adquirir um software de encriptação.
O passo seguinte consiste no aluguer, por cerca de 500 dólares, de um «servidor exclusivamente dedicado ao envio de spam pelos endereços adquiridos, distribuindo deste modo o novo Trojan».
Chegado a esse ponto, o ciber-criminoso só tem de esperar tranquilamente que «a sua infecção dê os seus frutos».
Felizmente, o risco de um ciber-criminoso ser apanhado também é real e as instituições que se dedicam à luta contra estes crimes também têm tido sucesso como exemplifica o recente caso ocorrido em Espanha com o encerramento da botnet Mariposa (a maior detectada até hoje) e respectiva detenção dos seus responsáveis. Sabe-se que a Mariposa conseguiu infectar 13 milhões de computadores em todo o mundo, 49.000 dos quais só em Portugal.
Ora é sabido que 'andar' na Internet é como andar na selva, ou seja, tanto podemos acabar a nossa viagem tendo desfrutado da sua beleza e riqueza de recursos, como podemos sair de lá picados por uma espécie qualquer de aracnídeo ou insecto.
Como as grandes empresas e instituições financeiras estão, normalmente, muito bem protegidas, os ataques acabam por ser direccionados para o utilizador comum da rede mundial. O artigo refere que um dos ataques mais comuns é perpetrado por «Trojans bancários, que representam cerca de 30% de todos os novos Trojans criados, e que são desenvolvidos para roubar dados bancários dos utilizadores».
Circulam na Internet vários sites/fóruns que se dedicam à venda de 'ferramentas' para criar Trojans e/ou Worms para esse efeito sendo que, por cerca de 1200 euros, qualquer cidadão comum pode tornar-se num ciber-criminoso! Há de tudo:
- Trojans vulgares por cerca de 350€ a 700€
- Trojans especialmente desenvolvidos para roubar passwords por cerca de 600€
- Trojans Limbo por cerca de 500€
- etc.
Alguns poderão pensar: mas esses Trojans são normalmente detectados pelos antivírus. Antes de mais convém lembrar que não há NENHUM antivírus 100% fiável. Mas tudo é pensado ao pormenor e, para que os Trojans não sejam detectados pelos antivírus, o ciber-criminoso pode recorrer ao aluguer de serviços que terão a finalidade de ocultar os ficheiros executáveis por um valor de 1 a 5 dólares (por .exe) ou se preferir poderá, por apenas 20 dólares, adquirir um software de encriptação.
O passo seguinte consiste no aluguer, por cerca de 500 dólares, de um «servidor exclusivamente dedicado ao envio de spam pelos endereços adquiridos, distribuindo deste modo o novo Trojan».
Chegado a esse ponto, o ciber-criminoso só tem de esperar tranquilamente que «a sua infecção dê os seus frutos».
Felizmente, o risco de um ciber-criminoso ser apanhado também é real e as instituições que se dedicam à luta contra estes crimes também têm tido sucesso como exemplifica o recente caso ocorrido em Espanha com o encerramento da botnet Mariposa (a maior detectada até hoje) e respectiva detenção dos seus responsáveis. Sabe-se que a Mariposa conseguiu infectar 13 milhões de computadores em todo o mundo, 49.000 dos quais só em Portugal.
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